Tête-à-tête de porcelana dourada e policromada, para servir Chocolate. Produzido em Viena pela Manufactura do Estado (“Staatmanufaktur”), foi escolhido e usado pelo Infante D. Afonso (1865-1920) após o falecimento do pai, D. Luís (1838-1889).
D. Afonso era o filho mais novo de D. Luís I e de Maria Pia de Sabóia (1847-1911) tendo exercido, entre outras, as funções de condestável do Reino, vice-rei da Índia e Comandante dos Bombeiros Voluntários da Ajuda. Reza a história que era amado pelo povo, que o apelidou de “Arreda” por se tratar da palavra que gritava quando se lançava velozmente no seu automóvel, pelas ruas de Lisboa, para que se afastassem à sua passagem.
Tendo presenciado o regicídio, em 1908, foi jurado herdeiro presuntivo da Coroa Portuguesa durante o reinado de D. Manuel II mas, em 1910, com a implementação da República, acabou por se exilar em Itália, juntamente com a mãe.
Em 1917, contraiu matrimónio com a americana Nevada Stoody Hayes (1885-1941) de quem foi o quarto marido, mas esta nunca foi aceite pela família Real embora usasse o título de Duquesa do Porto.
Pertença da Casa Real, o Tête-à-tête pode ser presencialmente admirado no Palácio Nacional da Ajuda.
Curiosidades!!!